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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cidade-Estado


O termo cidade-Estado significa cidade independente, com governo próprio e autônomo. Cidades-Estados eram comuns na Antiguidade, principalmente na Grécia Antiga, tais como Troia, Atenas e Esparta. Mais tarde as cidades-Estado e suas ligas, também vieram a fazer um papel importantíssimo na Itália. Por exemplo, Gênova, Pisa, Florença, Amalfi e, a mais famosa de todas, Veneza.


O mesmo ocorreu na Alemanha, como a Liga Hanseática medieval ('Hansa' é um termo do alemão antigo que significa 'Liga'). Na Alemanha moderna existem três cidades-Estado: Hamburgo, Berlim e Bremen.

Atualmente, o termo cidade-Estado também é, às vezes, empregado para designar cidades que se transformaram em minúsculos países, como: Vaticano e Mônaco. com Política e Economia independente ou em situação de auto-suficientes, o que lhes garante a verdadeira Soberania, necessária a condição de Estado, embora sendo pequenos ou em forma de uma cidade.

Singapura, na Ásia, conhecida internacionalmente como um dos Quatro Tigres do Oriente, uma referência a sua robusta economia, também é uma cidade-Estado. Ainda na Ásia, Hong Kong e Macau também são consideradas cidades-Estado por possuírem a maioria de sua população em uma grande e dominante cidade em termos de território total.

No norte da África, Tânger foi uma cidade-Estado por algum tempo no século passado. Quando a França e a Espanha dividiram o Sultanato de Marrocos em zonas administrativas de acordo com o Tratado de Fez de 1912, Tânger recebeu um status especial. A Convenção de 1923 transformou o status de Tânger em uma "cidade internacional", governada por uma assembleia legislativa de vinte e seis representantes estrangeiros, oriundos do Reino Unido, França, Espanha, Portugal, Itália, Bélgica, Países Baixos, Suécia e Estados Unidos. O poder executivo ficou sob o manto do Comitê de Controle, composto de representantes consulares dos países signatários.

O poder do judiciário era administrado por cortes de juízes da paz da Bélgica, França, Espanha e Reino Unido. Árabes e judeus tinham sistemas de corte próprios.

Cidades-Estado da Grécia antiga
A partir do século VIII a.C., os gregos formaram as chamadas pólis, que eram cidades-Estados (cidades autónomas): estas cidades eram economicamente autossuficientes (autarquia); tinham uma massa proporcionada de cidadãos; era nestas cidades que se davam os cultos cívicos, religiosos e aos heróis e tinham leis próprias.



Cidades-Estado nas Américas
Algumas das mais notáveis cidades-Estado da América Central foram:

Teotihuacán, localizada a vinte e cinco quilômetros ao norte da atual Cidade do México; Copán, localizada em Honduras; Tula (México), uma cidade Tolteca que dominou a região central do atual país do México; Texcoco, uma pequena cidade-Estado do México, fundada por volta dos anos 1200 nas margens do (drenado) Lago Texcoco, a qual veio a servir de base de planos de ataque dos conquistadores espanhóis à capital de Tenochtitlán (a atual Cidade do México); e ainda no México, a cidade-Estado de Tlaxcala, vizinha da cidade-Estado de Texcoco (citada acima), e rival invicta da poderosa cidade-Estado de Tenochtitlán, o que motivou seus líderes a ajudarem os espanhóis em sua histórica conquista desta cidade-Estado, a capital azteca de Tenochtitlán.

É importante notar o papel histórico da jovem Malintzin, uma moça ameríndia também conhecida como La Malinche ou Doña Marina. Malintzin, que já era bilíngue antes da chegada dos espanhóis, tendo sido fluente em seu idioma materno, o nahuatl (idioma dos aztecas, também conhecidos como mexícas) e yucateco (a língua de seus amos, uma das línguas do tronco maia peninsular), facilmente aprendeu também a falar o castelhano uma vez em contato com os espanhóis. Assim, dotada dessas habilidades linguísticas e, depois, adicionalmente, também na condição íntima de amante do conquistador Hernán Cortez, ela veio a auxiliar grandemente na devastadora dominação dos povos das terras da América Central pelos invasores ibéricos.

Vale notar que algumas destas civilizações da América Central chegaram a manter redes de comércio muito expansivas a se estenderem, por exemplo, até ao Vale de Ohio, ao norte, no atual estado de Ohio (localizado entre os estados de Nova Iorque e Michigan), na fronteira entre os Estados Unidos com o Canadá. Quanto aos limites meridionais destas vastas redes de empreitadas comerciais pelas cidades-Estado da América Central, isso ainda não está bem claro e definido. Mas certo é que obtiveram seus conhecimentos de ourivesaria de seus contatos comerciais ao sul. Portanto, é concebível que tenham chegado a alcançar comercialmente, através de povos intermediários, até as grandes civilizações andinas da América do Sul.

Algumas das cidades-Estado mais notórias da América do Sul foram Chancay, Cusco, Sipan, Cajamarca e Caral; esta última, supostamente, sendo a mais antiga de todas elas.


                                                                      Mónaco.

                                          Singapura, uma das atuais cidades-Estado.

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